Manuel de Araújo, um dos políticos mais proeminentes da cena política moçambicana, e conhecido pela sua verticalidade na analise e questionamento sobre os temas que marcam a actualidade nacional. Após uma quebra de silencio que persistiu por mais de 06 meses, depois da realização das primeiras eleições para a eleição de governadores provinciais em Moçambique , onde foi oponente directo do actual governador da província da Zambézia, Pio Augusto Matos. Quebrou a mesmice precisamente no dia 11 de Abril último, quando estruturou a entrega de kits de protecção aos táxi-ciclistas que operam na Autarquia de Quelimane numa campanha de prevenção contra o novo Coronavírus, embora ainda com presença tímida ao nível da imprensa local e nacional como é tradição. De Araújo recorreu as suas redes sociais para comentar e repudiar a ociosidade do governo moçambicano e das Forças de Defesa e Segurança face aos ataques em Cabo Delgado, rigorosamente o assassinato de 52 jovens pelo grupo armado que tem vindo a semear dor e luto nos últimos dois anos naquela circunscrição geográfica, assunto largamente noticiado pela imprensa nacional e internacional nesta semana.
O Autarca de Quelimane num texto de 1126 caracteres começa por elencar as mortes que segundo ele [Manuel de Araújo] golpeiam o Estado de direito democrático, desde o assassinato de Carlos Cardoso, um respeitável jornalista e fundador do Jornal Metical, até ao bárbaro assassinato de Anastácio Matavel um activista e observador eleitoral, por elementos pertencentes a um Grupo de Operações Especiais da Policia.
O político classificou a apatia das organizações da sociedade civil, das formações politicas da oposição, dos órgãos de comunicação social, as confissões religiosas e da sociedade no geral como sendo uma pandemia nacional.
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