Cerca de 100 mil pessoas foram já retiradas do Registo Nacional de Utentes (RNU) graças à limpeza de ficheiros que arrancou há quase um ano. Pode parecer muito, mas na realidade é pouco: 100 mil são apenas um terço do total de utentes que o Ministério da Saúde estima que já não residem em Portugal continental ou que estão indevidamente registados. Estes podem, assim, estar a ocupar indevidamente vagas nas unidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em Janeiro deste ano, apesar de a situação ter melhorado, havia 1 milhão e 647 mil utentes sem médico de família atribuído nos centros de saúde.

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