Martelo bateu a Cambota e levou com Ele todo o medo…
Martelo correu ao Oeste e choveu escuridão…
A família latiu pensando que não haveria vingança
Parou todo bairro e ficaram apenas os olhos girando a esquerda e a direita
Não lutamos antes por gasolina…
Nem lutamos por rubi…
Martelo tinha uma imagem…
A mesma dos nossos ancestrais
A mesma dos nossos deuses…
Crivou sal e poeira vida fora…
Cantava olhando na estrada da vida
Aquela que deu destino a nossa paz…
Éramos pobres e dançávamos felizes…
Circuitos de pobres não dura pra manter…
Os pretos do mano Martelo têm ódio
Sorriem porque têm droga nas suas decisões…
Nós por Ele…
Cantaremos sorte e não nos importa que haja luto
Perdemos tudo até a própria perca…
Não somos nada…
Mas por Martelo a gente luta…
Nosso Martelo…
Nossa vingança