O Centro de Ensino Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (Cesc) exige à inclusão de deficientes auditivos, visuais e físicos nos processos eleitorais realizados em Moçambique. A necessidade foi manifestada recentemente em Quelimane no âmbito da realização do seminário sobre a reforma da legislação eleitoral moçambicana promovida por aquela organização não governamental.
Eduardo Chiziane orador do encontro que auscultou diversos segmentos da sociedade, defendeu a necessidade do Estado obedecer o princípio de igualdade, de forma a incluir os deficientes no acesso ao recenseamento eleitoral, educação cívica e votação.
O Cesc diz ser necessário produzir boletins especiais para deficientes visuais com o objectivo de garantir que as eleições sejam inclusivas, com maior número de pessoas a participarem. Com a realização de seminários ao nível das provinciais espera-se buscar medidas eficazes para a melhoria dos processos eleitorais em Moçambique.